Tentar enxergar a própria alma
É sinal que o sublime é cárcere...
Loucura profunda se torna
Quando procuras a resposta dentro de si
Pelo próximo momento...
A alma sente falta
De algo rotineiro
Que se desfez tão ligeiro no ar...
Razões são buscadas
Pela sua insistência.
No Preto ou no colorido de seu pensamento
Viver sem cor fica
Branco então, tudo se transforma...
Mergulhar nas drogas talvez seja a solução...
Mas ninguém tomou uma overdose de felicidade
(...) Pelo menos ninguém chegou ao céu com esse sintoma!
E então, tristeza mais perto fica...
Viver longe dela é viver
Porém, vencê-la plenamente é morrer...
Pois quando o duelo não existe mais
A alma entra em sinfonia com o céu
O humano necessita da vitória e da derrota desse complexo sentimento
Em seus momentos vividos
E aqui jaz mais um louco...
Acreditando ser a sua derrota eterna
Preferindo apatia á luta.
Logo com sua alma morta,
Caminhar perde o sentido...
Paras de caminhar, viras um morto - vivo.
Deixando a insanidade transparecer
Em sua feição ruim...
E a caneta, cuja tinta acabou...
Enquanto transcrevia este poema
Torna-se mais primordial que seu pobre viver!
Buscar Brancas justificativas
É feri-se, ferir ao seu mundo
E aquele vira mesmo sem você!
Tainara Coutinho